Palmadas: Educam ou Traumatizam?

3.8.16

Olá pessoal, hoje venho trazer uma postagem muito especial para mim. Foi o meu primeiro trabalho totalmente escrito por mim na faculdade, além de toda a pesquisa também feita por mim. Eu gostei muito do resultado e eu gostaria de compartilhar com vocês. Espero que vocês compartilhem da minha paixão pela Psicologia. É um texto bastante extenso, mas ainda assim espero que vocês possam tirar algum proveito dele.



Este texto aborda argumentos e dissertações interdisciplinares sobre o tema “palmada pedagógica”, o qual vem sendo um assunto polêmico nos dias de hoje. Durante toda a composição, há uma ambivalência entre a violência e a disciplina, procurando expor os fatos positivos e negativos do ato de punir fisicamente as crianças.


Tem como objetivo expor um estudo psicológico sobre os efeitos que a maneira de educar os filhos pode influenciá-los durante toda a vida, bem como exemplos científicos e os direitos da criança. Sendo assim, nesse trabalho, é descrita a importância da educação correta na família e no meio escolar. 

A pesquisa feita foi através de diversas fontes que não me lembro todas elas, mas as principais delas são: Psicologado e Psique. 








  • Contextualização Histórica


Durante a Idade Média, a infância era desconhecida, de forma que não hou-vesse lugar para ela no meio social.  Vigorava o fato de que havia uma diferença entre pessoas grandes e pequenas, de forma que as menores não possuíam valor, pois tinham pouco o que deveriam ter muito. Sendo assim, a criança era considera-da um adulto em miniatura. 

O período de inocência era extremamente curto, havendo uma passagem rá-pida de criança pequena para jovem adulto. De acordo com Phillippe Aries, havia a fase da “paparicação”, onde a criança era tratada como um animal de estimação, servindo de entretenimento para os pais. E em seguida, sua educação era garantida por meio da aprendizagem, observando os adultos a fazerem suas devidas tarefas. 

As crianças eram consideradas somente como objetos, que poderiam ser moldados de acordo com a vontade dos adultos, o que incluía castigos e espancamentos como meio de aprendizagem. Porém, por meados do século XVII, começava a nascer uma ideia de inocência, partindo pela diferenciação dos trajes e escolarização. A criança foi, finalmente, separada dos adultos. 

Já no Brasil, o castigo físico foi introduzido por meio dos padres jesuítas. A correção era considerada uma forma de amor, uma vez que o excesso de carinho fazia mal as crianças. A ideologia era que o comportamento familiar devia ser um espelho do amor divino, e dessa forma, o amor seria castigar os erros. Em vista judaico-cristã, os castigos físicos em base da educação sempre foram apoiados. Por isso, após a metade do século XVIII, a palmatória foi implantada nas escolas, um método que era usado pelos professores, além de ajoelhar no milho. 


No entanto, atualmente, ainda há uma grande desvalorização das crianças. É imposto para elas um tipo de “escravização” por meio dos adultos, sendo forçadas a fazerem atividades sem que tenham vontade. Além disso, os castigos físicos se tornaram uma tradição, com a alegação de que é uma maneira eficaz de educar os filhos, de torna-los obedientes. Deve-se saber, entretanto, que a criança é um ser com direitos e deveres como qualquer outro, sem que seja exposta a maus-tratos.


  • Violência Doméstica

Ainda nos dias de hoje na sociedade brasileira, como já dito anteriormente, é frequentemente usada a punição física na educação dos filhos. Muitos pais consideram essa prática como algo comum e normal, além de necessária para disciplinar. Porém, como a coordenadora do Programa Proteção à Infância do Unicef no Brasil, Helena Oliveira, afirma que o ato está diretamente ligado a questão cultural, ela acredita que a agressão é uma forma equivocada de educação, mesmo levando em conta a supremacia do adulto que “dá a ele o direito de educar da forma que convém”. Tais práticas não são recorrentes somente no Brasil. 

Essa cultura se distribui por todo o território do país, fazendo com que essa violência mantida nos âmbitos familiares se torne um ciclo dessa violência, o qual a vítima pode se transformar no futuro agressor. Sendo assim, a criança em vez de aprender e desenvolver a sua personalidade de maneira saudável para ela e para as pessoas à sua volta, ela aprende a agredir. A família nem sempre está presente em um ambiente harmonioso, transferindo o fato facilmente para a criança, e é nela que as maiores violências contra a infância acontecem. 

Cukier (1998), apud Freud (1905) identifica o ato de agressão como “Compulsão à Repetição”. Dessa maneira, o adulto estaria submetendo seus filhos aos abusos que ele mesmo sofreu quando criança, sendo este um processo totalmente inconsciente. Isso retoma o fato de que a violência familiar se torna nada mais do que um ciclo vicioso sem fim. Por isso, a melhor maneira de resolver conflitos com os filhos crianças e adolescentes, seria o diálogo, para que futuros traumas não sejam criados. 

Portanto, acredita-se que as intervenções do governo a esse assunto com a polemica “lei da palmada”, tem como objetivo diminuir os casos recorrentes de violência doméstica, para que dessa maneira, os problemas de saúde mental também se tornassem menos presentes na nossa população. Os sintomas de violência no período da infância podem trazer sérias sequelas. Deve-se entender que, de maneira ampla, é necessário defender o direito de todas as crianças de estarem a salvo de qualquer tipo de violência, seja era física ou psicológica. São, acima de todos, seres em desenvolvimentos que devem ser compreendidos da melhor maneira possível. 

Helena Oliveira, sobre o assunto, relata que não se pode afirmar que os maus tratos influenciam diretamente na formação de um adulto agressivo, uma vez que cada criança tem uma maneira subjetiva de encarar o mundo e de responder a estímulos. Ela afirma que os traumas existem, mas não garante que ela agira da mesma maneira pela qual foi tratada. Porém, segundo Renato Alves, um dos pesquisadores do NEV, de fato o de bater nos filhos não está obrigatoriamente ligado ao fato do adulto ter apanhado quando criança, mas afirma que há uma tendência de repetir o gesto. Dessa maneira, pais que nunca apanharam quando eram crianças, tem menos chance de transferir a violência para os próprios filhos. 


  • Família e Poder

Cada família tem suas próprias formas de organização, dessa maneira, é pre-ciso desenvolver um cuidado no sentido do vínculo conjugal, no sentido que Foucault destaca. O fortalecimento dos vínculos afetivos contribui para a saúde emocional de todos os envolvidos na família. Eles vêm através de um convívio social saudável.  A partir dai a criança consegue escolher um adulto como a sua base segura. 

O fato importante na maneira que os membros de uma família interagem tem a ver com o poder que acontecem nesse contexto. O poder está presente em qual-quer tipo de interação social, seja familiar, seja amorosa, etc. Na família, há uma hierarquia, onde os pais exercem o maior poder. Muitas vezes, os filhos tomam uma posição rebelde diante da autoridade exercida, buscando por uma forma de autonomia.

A família tem sofrido diversas transformações desde o século XX. O método de criar os filhos mudou principalmente pelo fato das mães não passarem mais tanto tempo perto destes, deixando-os com outras pessoas. Isso influencia também na maturidade emocional, voltando ao fato da rebeldia. No estudo de Foucault (1977) o castigo físico faz parte de um controle no sentido da ordem e da lei. Tal fato vem desde o século XVIII, ligada a uma “rede” de crenças e valores que geraram um sistema de vigilância, controle e punição, não só na família, mas nas prisões, até as escolas. A tradição era autoritária, acreditando-se que criava disciplina bem como a comunidade judaico-cristã acreditava.  Alguns pais ainda trazem esse hábito de volta. 

Os pais que batem nos filhos carecem de palavras, esquecendo-se que o diá-logo é essencial na formação de um novo sujeito. Castigo-físico pode levar a traumas na mente da criança, funcionando como um tipo de terrorismo físico e psicológico. Atualmente, no mundo ocidental, a palmada não funciona como um método educativo, mas causa ressentimento e dor nas crianças. Volta-se mais uma vez ao fato de que o ato de bater pode levar a “compulsão à repetição”. 


  • Consequências: o Inconsciente Infantil

A infância é uma fase essencial na vida do indivíduo, uma vez que é nessa fase que começa o seu desenvolvimento como pessoa. Por isso, existe a necessidade de apoio e atenção. É de responsabilidade dos pais proporcionarem um ambi-ente saudável para o crescimento, de forma que se torne um adulto integrado socialmente. A criança não nasce com uma noção do seu valor pessoal, isso se forma a partir dos pais. Relaciona-se com suas satisfações de necessidades, visto que se não forem bem satisfeitas, causam prejuízos na formação do “eu” do sujeito. 

De acordo com Cukier (1998), maus-tratos podem gerar nas crianças sentimentos angustiantes como raiva, vergonha, inferioridade, entre outros. Isso pode causar certa limitação no desenvolvimento psíquico ao longo da vida. Ainda na perspectiva de Cukier, existem processos que são usados pelo Ego para se auto preservar toda vez que o sujeito sobre algum tipo de abuso, tanto físico quando emocional. Sendo assim, a violência doméstica causa efeitos autodestrutivos, prejudicando psicologicamente a pessoa envolvida. Muitos dos adultos que sofrem demasiadamente, es-tão ligados aos abusos que sofreram quando crianças. 

O ato de agressão é um ato inconsciente. E de acordo com Freud, o inconsciente é um processo mental dinâmico que não é conscientemente pensado, podendo ter como características o conflito, a resistência e a repetição. O indivíduo que sofreu em seu cotidiano internaliza inconscientemente as insatisfações, projetando-as em sentimentos de raiva e rancor. É ai que se constata a repetição: “Repetição é o pro-cesso incoercível e de origem inconsciente, pelo qual o sujeito se coloca em situações penosas, repetindo assim experiências antigas sem se recordar do protótipo e tendo, pelo contrário, a impressão muito viva de que se trata de algo plenamente motivado na atualidade” (VOCABULÁRIO DE PSICANÁLISE LAPLANCHE E PON-TALIS, 2001, p.83).

O “brincar” tem um papel importante em análises feitas com crianças, pois seus significados devem ser analisados atentamente. Ali está a história de cada criança, uma vez que elas revelam suas desordens de uma forma semelhantes aos adultos na associação livre – na fala. Anna Freud entendia o brincar como uma atividade expressiva. Voltando assim ao fato que a participação sadia dos pais no trabalho de formação desse indivíduo é retomada. 







A reflexão final é direcionada a posição da família e do profissional de saúde mental – o Psicólogo – em como agir diante dos casos de abuso e violência doméstica. É preciso que encarem a violência física e psicológica como ações que desencadeiam processos inconscientes na criança e nos seus futuros descendentes. 

É importante o acompanhamento psicológico para toda a família, para que consigam tratar casos de desobediência de forma mais pacífica e democrática, por meio de um diálogo saudável. O profissional intervirá em questões importantes geradas através dos traumas, como a compulsão à repetição, aqui citada em alguns momentos da dissertação. 

Dessa maneira, será fácil resolver o conflito sem que cause novos traumas e um ambiente de paz seja criado para que o indivíduo seja inserido na sociedade sem essa necessidade de violência. 


Espero que tenham gostado. Se possível, deixem a opinião de vocês aí embaixo, será muito importante para o meu crescimento como profissional.


Um abraço e até a próxima!
Eduarda Rozemberg.


78 comentários:

  1. Olha, primeiramente, parabéns pelo texto! Eu amo psicologia, antigamente tinha até vontade de fazer faculdade.
    Palmadas, na minha opinião, de vez em quando são necessárias. Mas claro que o diálogo deve vir antes. Não concordo em violência doméstica (embora a palmada pode ser considerada uma), mas creio que cada um tem uma visão diferente sobre isso.
    Claro que o preferível é o pai/mãe ganhar o respeito do filho sem ter que bater nele, mas nem sempre é assim, né?

    Virando Amor

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Muito obrigada! Psicologia é uma das minhas paixões, assim como Letras, e futuramente pretendo fazer esse curso também.
      Eu acho que as palmadas depende muito do contexto, principalmente porque a maioria dos casos podem ser resolvidos com uma boa conversa e repreensão. Violência doméstica não deve ser apoiada, é claro, ninguém merece ser espancado. De fato, o assunto é muito divergente.
      Concordo com você, mas quem sabe algum dia isso muda?

      Excluir
  2. Olá
    Que postagem incrível. Esse é um assunto bem polêmico e que diverge muito de opiniões. Seu texto não poderia estar mais esclarecedor, além de nos deixar com pensamentos sobre o que é certo e o que é errado nesses casos. De qualquer maneira, compreensão acima de tudo!
    Beijos, Fer

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey!
      Fico muito feliz que ache isso. É um assunto delicado de se conversar, pois sempre há opiniões diferentes. Eu me esforcei demais nesse texto, passei semanas preparando ele todo, ainda bem que passei boas impressões. Concordo com você, é preciso compreensão acima de tudo.
      Um abraço!

      Excluir
  3. Primeiro, parabéns pelo seu trabalho. Está impecável. E imagino todo o tempo e dedicação que usou nele. parabéns novamente. Não foi em vão!
    Esse assunto é muito complexo e eu não gosto muito de debate-lo. Sou mãe e já sim dei umas palmadas e obviamente, prevalece o diálogo. Tento fazer minha parte como mãe da melhor maneira possível, mas pra mim, a palmada é sim, necessária para uma boa educação. Entendendo que Palmada é completamente diferente de espancamento. Enfim, Assunto polêmico, importante e abordado de uma maneira incrível.

    https://literakaos.wordpress.com/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Muito obrigada! Me esforcei demais nele, e passei semanas fazendo, tentei deixar o máximo explicativo possível. Ainda bem que consegui alcançar meu objetivo!
      Eu também não gostava muito de debater o assunto, mas é sempre mais fácil quando se tem bons argumentos, e por isso que eu pesquisei bastante. Há casos e casos, mas o diálogo, na minha opinião, sempre deve ser o fator principal. E sim, palmada é diferente de espancamento, mas há fatos subjetivos que podem gerar pensamentos na criança dependendo da ocasião. Fico feliz que tenha achado isso.

      Excluir
  4. Com certeza traumatizam. Fomos criados nessa cultura e a maioria dos pais pensa dessa maneira e cria seus filhos assim. Mas não é por que crescemos apanhando que nossos filhos devem crescer assim também. Eu tenho um filho de três anos, não bato nele mas ensino e ele é muito obediente.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Há casos e casos, mas de fato, a maioria deles causam traumas nas mentes infantis. Infelizmente a maioria cria os filhos dessa maneira, eu sou mais a favor do diálogo, mas é bem difícil opinar, por não tenho filhos ainda. E ainda bem que você educa o seu da melhor maneira possível, isso é muito importante.

      Excluir
  5. Achei a postagem muito completa e pertinente aos dias de hoje e já estou enviando o link para as amigas mães. Faço parte da geração que levava palmadas diárias... rs Não traumatizei, mas confesso que muitas, poderiam ter sido trocadas por um castigo ou uma conversa mais dura.
    Acho que pais e mães precisam sobretudo, conhecer bem seus filhos e conhecer a si mesmos, para que o processo educacional seja de amor, independente de tudo!!!
    MEU AMOR PELOS LIVROS
    Beijos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ainda bem que consegui passar tudo de uma boa maneira, e peça a elas para deixarem a opinião aqui também, é muito importante. Eu levei algumas palmadas, mas foram tão poucas vezes que nem me lembro direito. Ainda bem que isso não teve influencias muito grandes sobre você, pois em muitos outros podem ter tido.
      Concordo com você, a educação deve sempre ser regada de amor, paciência e compreensão, e é por isso que o diálogo é super importante.
      Um abraço!

      Excluir
  6. Oi, tudo bem?
    Amei o texto, amo psicologia (sou estudante), achei o tema muito bem abortado, já que é um tema polemico e foi tratado com leveza e de modo esclarecedor. Bom, se não estou enganada, só levei palmadas uma vez, a minha educação foi através do dialogo e do exemplo que meus pais me deram, e funcionou haha Parabéns pelo trabalho :D

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey, tudo bem sim, e com você?
      Fico muito feliz que tenha gostado. E que legal que você estuda também, ao menos tenho alguém pra me identificar :D Ainda bem que consegui passar uma boa impressão com o texto. Eu também nunca fui de apanhar não, mas já levei alguns, minha mãe sempre conversou muito comigo sobre tudo, e eu acho isso super importante. Muito obrigada.

      Excluir
  7. Olá,
    Gostei bastante do texto, que traz um tema bem polêmico.
    Eu e minha mãe sempre conversamos a forma como ela educou eu e meu irmão. E concordo com ela: precisa saber bater rsrs.
    Minhã mãe nunca nos bateu enquanto estava nervosa. Quando se acalmava, vinha e fala: "Olha vc está apanhando por isso e por isso..." e os únicos lugares que ela dava tais palmadas era no bumbum.
    Nunca a desrespeitamos e acredito que essa é uma forma talvez válida.

    http://leitoradescontrolada.blogspot.com/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey!
      Fico feliz que tenha gostado do texto, tentei deixar o máximo esclarecedor possível.
      Minha mãe também fez exatamente isso comigo e com meu irmão, principalmente porque ela apanhou muito quando ela mais nova.
      Eu apanhei uma ou duas vezes no máximo, fora isso era sempre diálogo. Mas nas vezes que isso acontecia, me dava mais raiva do que outra coisa. Então sou mais a favor da conversa mesmo.
      Mas acredito que há formas e formas de educar, desde que não aja violência.

      Excluir
  8. Olá Eduarda,
    Parabéns pela pesquisa e escrita do texto, está tudo impecável.
    Quando eu era criança, apanhei bastante por coisas erradas que fiz, hoje, sou grata à essa situação, mas veja, que eu nunca fui espancada, era uma palmada aqui e outra ali, meus pais nunca deixaram marca em meu corpo e me machucaram, era mais para assustar e eu não fazer mais determinada coisa.
    Se eu tivesse um filho, acho que agiria da mesma forma, mas é algo que precisamos pensar, pois, muitas vezes, não funcionam.
    Gostei do contexto histórico e vou recomendar seu texto para mamães de primeira viagem que conheço.
    Beijos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey!
      Muito obrigada mesmo, procurei dar o meu melhor nesse texto, principalmente porque foi o meu primeiro na faculdade.
      Eu sou contra espancamento, até mesmo palmadas em determinadas situações, na minha opinião, são totalmente desnecessárias. É claro que há formas e formas de educar, e algumas vezes, dar uns tapas pra assustar e ensinar, pode ser a melhor maneira de lidar com a ocasião.
      Eu não sei se agiria dessa maneira com um filho meu, nem mesmo sei se teria coragem, mas é claro que depende muito do que ocorre.
      Peça a elas pra deixar a opinião aqui também, é muito importante pra mim e também para o crescimento do blog.
      Um abraço!

      Excluir
  9. Eu não acredito que as palmadas traumatizem as crianças, eu apanhei umas duas vezes, por que sempre corria pra longe e sempre era colocada de castigo.
    As crianças de hoje em dia estão muito travesas e não obedecem os pais, ai vem a lei da palmada onde os pais não podem bater, ESPANCAR NÃO PODE mas BATER PARA EDUCAR PODE E DEVE SIM!
    Se não apanhar em casa vai apanhar na rua certo?
    Amei teu texto, vou indicar para todos que tem filhos!
    Beijos,
    www.hitsdomomento.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu acredito que em determinados casos, pode traumatizar sim, pois da forma que é encarado pela criança, pode interferir no bom desenvolvimento mental dela, e até mesmo na vida adulta quando ela crescer, mesmo sem se lembrar do "trauma".
      Na minha opinião, depende muito da situação ocorrida, e que primeiro deve-se tentar conversar, caso não funcione, aí sim parte para um outra maneira de educar, mas sem extrapolar, claro.
      E isso depende muito da criação e das influências familiares, as pessoas são muito subjetivas.
      Fico muito feliz que tenha gostado, e se possivel, peça também que deixem a opinião aqui, é muito importante pra mim e também para o crescimento do blog.
      Um abraço!

      Excluir
  10. Estou comentando pelo celular porque já desliguei meu note e preciso dormir.Agora o link está diferente é consigo comentar.
    Você faz psicologia? Desculpe mas pelo celular não consigo visualizar todo o Blog,estou lendo o teu texto e está tão completo.Com citações importantes acho digno de consulta sobre esse tema.Parabéns!
    Minha opinião é que é melhor diálogo do que castigo e se não adiantar as palmadas não traumatiza ninguém. Acho que tudo tem um limite,entre palmadas e espancamento,mais tratos há uma grande diferença.Parabéns pelo excelente texto! No
    www.pilateandosonhos.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu vi o trabalho que você teve pra vir comentar aqui, e peço desculpas pelo mal entendido, foi eu que colei o link errado.
      Sim, eu estou no segundo período do curso de psicologia, e amando. Muito obrigada, fico feliz que tenha achado isso.
      Para mim, diálogo é mais importante também, e palmadas só em extrema necessidade, mas sem espancamento, claro. Mais uma vez obrigada!

      Excluir
  11. Olá amoreca...
    Adorooo entrar em blogs com posts diferentes como o seu ^.^ São muito cheios de conhecimentos... amo!!!
    Adorei o tema tratado... parabéns!
    Beijokas!!!
    www.facesdeumacapa.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey!
      Fico muito feliz em saber disso, eu procuro trazer um material diversificado para não ficar sobrecarregado de resenhas.
      Fico ainda mais satisfeita por ter gostado, muito obrigada.
      Um abraço!

      Excluir
  12. Que texto incrível, parabénsss. Que demais que você faz psicologia, eu amo muito, pretendo fazer mais pra frente (depois de fazer a que eu quero realmente fazer ahahha). Gosto de saber mais sobre coisas ligadas a psicologia. Ficou tudo tão explicadinho no teu texto que dá muito gosto de ler <3

    Beijos,
    pinguimtagarela.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fico mega feliz que ache isso, muito obrigada mesmo! Psicologia é uma paixão minha a muito tempo, assim como Letras que pretendo fazer mais pra frente também. Que ótimo que você gosta, periodicamente aqui no blog você vai encontrar mais sobre esses assuntos, inclusive, já estou preparando o próximo post. Não sabe o quão satisfeita eu fico em saber disso.
      Um abraço!

      Excluir
  13. Parabéns pelo post, ficou ótimo, bem explicadinho. Eu sou química com especialização em ciências forenses e agora estou cursando pós-graduação em investigação criminal e psicologia forense, entrei nesse curso mais pela investigação criminal, só que estou encantada com a psicologia. Estudei casos onde crianças que cresceram em um ambiente familiar violento, se tornaram assassinos em serie. Adora estou estudando mais sobre o assunto, penso até em cursar psicologia agora

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Muito obrigada, fico feliz em saber disso. Caramba, como você é intelectual (e não estou falando de forma irônica), adorei saber suas especializações e até senti um pouquinho de inveja. Sim, isso aí é mais do que possível, devido aos traumas criados na mente da criança sem que ela perceba. Curse psicologia sim! Garanto que você vai amar o curso.

      Excluir
  14. Oie! adorei sua pesquisa e o post, olha, eu nao consigo "gostar" e/ou acreditar que palmada leve a algo. Eu sei que as vezes é extremamente dificil de controlar, convivo com um irmao pequeno, mas poxa..é foda, né? nao apoio

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey! Fico feliz que tenha gostado. Eu também não gosto muito da ideia de bater para ensinar, mas depende muito da situação para que seja necessário. Sou mais a favor do diálogo.

      Excluir
  15. Olá! Tudo bem? Talvez muitas pessoas não concordem comigo eu até compreendo, afinal somos livres para ter nossa opinião. Mas eu defendo que umas palmadas ajudam sim na educação. Falo isso por mim mesma, quando era criança o respeito era tão grande que bastava meus pais olharem que eu e minhas irmãs ficávamos quietas e íamos para o quarto. Se um pai ou mãe fizer isso hoje, pode esperar sentado que o filho não obedece. Vejo diversos adolescentes e crianças hoje e eles simplesmente não têm respeito pelos próprios pais. É como aquela métrica nem 8 nem 80, é preciso equilíbrio, no entanto as pessoas perderam esse senso. Então elas preferem deixar as crianças serem educadas pela escola, pela rua, ou o mais comum pela internet, que é onde as crianças estão a maior parte do tempo. Vejo como minha sobrinha está crescendo e sinceramente cada vez mais acredito que ela precisava sim ter levado umas palmadas desde cedo. Gostei muito do post ele está incrível, parabéns! Beijos, Érika *-*

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey, vou bem e você? Eu acho que as palmadas são necessárias apenas em situações extremas onde o diálogo não funcionou antes de maneira alguma. Hoje a educação sofreu transformações em relação ao respeito, e isso é realmente triste; mas não acho que deva ser conquistado com medo. Acredito que a educação vem de casa e os pais devem conversar mais com seus filhos, sem partir para a agressão, sem que precise que a vida os ensine mais tarde. Fico muito feliz que tenha gostado do post, muito obrigada! Um abraço!

      Excluir
  16. Primeiramente quero dizer que amei o seu post. Muito bacana e muito bem explicado. Você fez um bom trabalho.❤ Agora, sobre o assunto, eu sempre achei que palmadas não educam de maneira alguma. Pelo contrário, traumatizam as crianças. Elas começam a ter medo ao invés de respeito. Concordo que um diálogo é sempre melhor. Além é ensinar, vai estar mostrando para a criança que não é com palmada ou "surra" que se resolvem as coisas. Os pais deveriam pensar mais nisso, pensar que um ato pode transformar a criança em um adulto responsável, mas também pode transformá-lo num adulto agressivo. Enfim, gostei mesmo do tema do seu post. Parabéns!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fico muito feliz que tenha amado. Me esforcei muito nesse trabalho de forma que deixasse bem esclarecido. Muito obrigada! Eu acho que depende muito do caso para que as palmadas sejam realmente necessárias. No entanto, na maioria das vezes realmente traumatiza as crianças então é sempre melhor optar pelo diálogo. Medo eu não acho uma forma válida de criação. Concordo plenamente com você, os pais deviam pensar mais nisso. Muito obrigada, novamente! Fico muito satisfeita que tenha te agradado.

      Excluir
  17. eu sou muito interessada em assuntos psicológicos, principalmente esses assim, que podem gerar traumas.
    eu li seu post num pulo, me empolguei com a leitura. muitas das coisas eu não sabia :) concordou com muitos pontos! nunca achei que violência física resolve alguma coisa, muito menos forma um adulto "melhor".
    parabéns pelo post ❤️ beijos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Assim como você, eu adoro esse tipo de tema, não é atoa que decidi seguir a profissão, não é? hahaha.
      Sério?! Nossa! Nem imaginei que fosse ter alguém que fosse ler tudo mesmo, achei que iam ver só os tópicos que mais interessavam. Que legal que adquiriu um pouco mais de conhecimento sobre o tema, isso é muito importante. Exatamente, penso assim também. Diálogo é sempre a melhor opção.
      Muito obrigada! Um abraço!

      Excluir
  18. Olá Maria Eduarda, tudo bem? Também faço psicologia, estou no 10º semestre, fazendo estágio final e o TCC ~ está uma correria pra formatura hehe 8D Sobre seu trabalho, achei super completo e interessante e realmente é um tema bem polêmico e debatido, tanto em sala de aula, como no senso comum. Sobre o tema, eu acredito que algumas palmadinhas não iram traumatizar ninguém, claro, nada de violência e agressividade, mas palmadinhas educativas eu acredito nesse método. E óbvio, que tem vários outros métodos e técnicas para educação e para disciplinas, mas se caso nenhuma delas der certo, a palmadinha não irá matar e traumatizar ninguém! ^^
    Parabéns pela pesquisa e o trabalho! Boa sorte na graduação! Beijinhos com amor,
    Pequeno Mundo de Sarah

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey, estou muito bem e você? Nossa, queria já estar no último semestre também, estou no segundo e ainda falta muito caminho pela frente. Fiquei curiosa para saber o tema do seu TCC, e acho que já decidi o meu! Fico feliz que eu tenha conseguido passar uma boa impressão, é sempre bom expor fatos de temas que são muito debatidos. Eu acredito que bater só em casos extremos de desobediência, fora isso, sou mais a favor do diálogo, pois dependendo da forma que os pais batem, podem deixar alguma sequela.
      Muito obrigada! Boa sorte no seu TCC! Um abraço!

      Excluir
  19. Bom algumas pessoas vieram usar suas experiências como base para argumentar a favor da punição física então peço espaço agora para argumentar contra usando minha experiência e a dos meus irmãos ( dois deles ainda crianças) .
    Meus pais nunca me bateram, meu pai sempre foi mais resguardado e coube a minha mãe sempre manter uma conversa sobre o certo e o errado. É obvio que errei bastante na vida porém pior do que levar um tapa era ouvir as palavras de desgosto da minha mãe, e isso foi me moldando. Cada vez mais fui cuidadosa com meus atos e melhorei muito. Acho que o problema das crianças não é a falta de agressão física, vai muito alem disso.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente muita gente usa a própria experiência como argumento, e isso é completamente normal, afinal, é algo que temos como base para falar sobre. Até acho legal saber um pouco da experiência de outras pessoas, e fico feliz que você também tenha vindo falar da sua.
      Meus pais são exatamente como os seus, mas já apanhei uma ou duas vezes e eu nem lembro bem o porquê. Mas eu já não era tão novinha assim. Agressão é ruim independente se é agressão física ou moral, ambas tem muita influência no crescimento do indivíduo. Para mim, respeito acima de tudo.

      Excluir
  20. Oi, tudo bem?!
    Esse realmente é um assunto muito polêmico. Eu sou mãe e confesso que as vezes acabo dando uns tapinhas nos meus filhos. Mas ao ler sei artigo me senti bem angustiada mesmo. Acho que seu artigo foi muito esclarecedor e nele pude enxergar algumas coisas.
    Bjs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey, tudo bem e você?
      De fato, eu sempre vi muita coisa na internet sobre debates desse tema. Dependendo da situação, uns tapinhas não faz mal, mas não acho que deva virar um hábito. Não se sinta angustiada, cada um tem sua forma de educar. Fico feliz que eu tenha conseguido deixar as coisas bem claras e espero que ele seja útil pra você.
      Um abraço!

      Excluir
  21. Este tema é realmente bem complicado, polêmico para se conversar, mas claro, precisa ser conversado. Não sou mãe, mas mesmo não sendo nunca apoiei a ideia de bater, tá palmadas numa criança, acho que a conversa é importante nessas situações. A minha mãe nunca me bateu, até porque, como ela disse: nunca fazia por onde. Mas a minha irmã já apanhou uma vez e foi grande porque ela mordeu uma pessoa até sair sangue. Não sei o que falar sobre isso. Mas, minha irmã talvez tenha aprendido com isso e hoje ela é bem tranquila e calma, sem essa de morder e nem nada. Mas realmente não sei comentar sobre este assunto. Mas gostei muito da sua postagem.
    Beijos e sucesso.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Todo tema polêmico, acredito eu, é necessário se ter uma boa base para conversar, e é preciso expor fatos para que se possa falar sobre eles - e isso é extremamente essencial. Assim como você, não sou mãe, mas também não apoio, a não ser que seja casos de extrema necessidade. E mesmo se aconteça o caso de bater, não se pode tornar isso um hábito, pois senão deixa de ser uma forma de educação válida. E que selvagem a sua irmã! hahaha. Fiquei imaginando a cena aqui! Fico feliz que tenha gostado da postagem.
      Um abraço, pra você também!

      Excluir
  22. Olá!! :)

    Eu acho que esta temática e bastante interessante e atual em vários pontos do mundo! :) Gostei de ler a tua pesquisa com elementos históricos ate... :) Parabéns!

    Bem, e curioso... Na minha opinião, deve evitar-se a palmada em situações mais levianas, tentando manter a paz e a calma, mostrando exmeplos ou castigando. No entanto, por vezes, isso não funciona bem...

    Boas leituras!! ;)
    no-conforto-dos-livros.webnode.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey!
      É um tema muito importante não só aqui no Brasil, mas no mundo todo, e acredito que todos deviam pesquisar um pouco mais e falar a respeito. Fico muito feliz que tenha gostado da pesquisa e dos pontos históricos que citei, eles são muito importantes. E obrigada!
      Eu também acredito que deve-se evitar bater nas crianças a não ser que a situação obrigue esse tipo de atitude, no entanto, na maioria das vezes o diálogo deve ser o suficiente.
      Boas leituras para você também!

      Excluir
  23. Puxa vida, devo-lhe parabenizar pela publicação e dizer que está extremamente bem elaborada com características diretas e claras. Esse é um assunto que, de fato, precisa ser discutido pois trata-se de educação infantil, ou seja, o futuro da nação!
    Concordo que os atos de violência cometidos hoje na criança, serão refletidos de alguma forma — semelhante ou não — no futuro.
    Gostei muito, grande abraço e sucesso!
    Filipe Penasso - Pena Pensante

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nossa, não sabe o quão feliz eu fico em ver comentários como esse. Tentei ao máximo expor tudo de forma clara e objetiva, mas mesmo assim acabou ficando um trabalho bem extenso. É um assunto pertinente para qualquer parte do mundo, e deve ser pesquisado e discutido por todos.
      Querendo ou não, tudo o que a criança absorve na infância acaba influenciando na vida adulta dela, o que acaba sendo bem difícil de lidar nos primeiros anos de vida.
      Fico satisfeita por ter gostado. Um abraço e obrigada!

      Excluir
  24. Oie!
    Gostei bastante da postagem, assim como as explicações e conceitos históricos. Realmente, é um assunto polêmico que diverge em muitos. eu mesma sou a favor em uma palmadas, não espancamento, não machucar. Pois eu levei algumas palmadas quando criança e me ajudaram no amadurecimento. mas sou contra a violência ou ao ato de machucar.
    Bjks!
    Histórias sem Fim

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey!
      Fico feliz que tenha gostado da postagem tanto quanto os elementos dela. Infelizmente é um assunto polêmico que deve ser tratado com seriedade mesmo com essa divergência de pensamentos. Eu sou a favor do diálogo, palmada só em casos de extrema necessidade, o que são bem raros. Acho que bater cria mais raiva do que qualquer outra coisa.
      Um abraço!

      Excluir
  25. Muito interessante e complexo o post, mas com uma reflexão ótima. Eu não utilizaria da palmada, mas não sou contra (claro que UMA palmada, nao surrar). Acho que o estado não tem que interferir na educação caseira :S
    boa semana :)

    Red Behavior

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que ótimo que tenha achado isso, tentei ser o mais direta possível, mas ainda bem que causei uma boa impressão. Eu sou contra na maior parte dos casos, e se eu fosse mãe, tentaria não utilizar do método. No entanto, concordo com você, não devia interferir, mas o problema de espancamento se agravou tanto que foi necessário.
      Boa semana pra você também.

      Excluir
  26. Olá, adorei o texto, está maravilhoso, super explicativo e bem feito, parabéns.
    Eu não sou muito a favor da palmada, pois fui criada sem nunca ter levado nenhuma, quando fazia algo errado o que era muito raro, meus pais tinham uma boa conversa séria comigo, me deixava de castigo ou tirava de mim algo que eu gostava muito e cresci respeitando meus pais e pretendendo aplicar a mesma coisa com meus filhos, mas não irei julgar quem dá uma palmada ou outra nos seus, só não podem levar isso para algo mais sério como o espancamento.
    bjs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey! Fico mega feliz que tenha gostado, não sabe o quão bom é receber comentários feito o seu. Muito obrigada mesmo!
      Eu também fui criada assim e sou contra na maioria dos casos. Eu fui criada por meio de castigos e diálogos, se eu apanhei duas vezes foi muito, e mesmo assim eu não era tão pequena. Pretendo fazer a mesma coisa com os meus filhos, mas, assim como você, não julgo.
      Um abraço!

      Excluir
  27. Eu acho um tema super complexo esse, mas darei a minha opinião: eu sou super a favor da palmada, eu e meus irmãos fomos educados assim e não temos problemas algum com isso. Chega uma hora que só falar e conversar não vai resolver o problema com a criança, é nessa hora que entra a palmada. Vejo muitas crianças que os pais só querem conversar e depois esse mesmo filho vai apanhar na rua pq não aprendeu em casa.
    O que não pode é espancar, isso é errado, mas uma palmada quando necessário não vejo mal algum.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente é um tema complexo do qual opiniões são sempre muito bem vindas. Eu sou contra a palmada na maioria dos casos, mas que ótimo que você e seus irmãos não tiveram sequela. Acho que o diálogo possa funcionar sim, desde que seja bem conduzido, castigos podem ser usados também... Para mim, palmada somente em casos de extrema desobediência.
      Com certeza partir para uma agressão mais séria é errado, por isso acredito que devemos evitar para não criar nenhum hábito.

      Excluir
  28. Mesmo sendo um testo extenso como disse li tudo por que particularmente é algo que me interessa, sempre fui muito fominha em questão de conhecimento e esse não é um caso diferente adorei saber mais a fundo sobre o assunto mas como ele gera algo no caso o ciclo vicioso, particularmente quando era mas nova recebi sim algumas pomas e particularmente não tava nem ai só pegava mais raiva e não aprendia nada, mas cada um pensa de uma maneira eu por outro lado concordo com o que li e os exemplos citados no caso as datas os seculos etc fazem todo sentido

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sério mesmo que leu tudo? Realmente acreditei que as pessoas fossem ler apenas fragmentos, então obrigada por isso. Fico muito feliz que tenha sido um assunto que tenha te chamado a atenção e que tenha acrescentando um pouco seu conhecimento, tentei deixar tudo muito explicado. Eu, assim como você, não apanhei muito, mas nas raras vezes, eu ficava com mais raiva do que qualquer coisa (planejava vingança e tudo mais hahaha). Concordo que cada um pensa de uma maneira, respeito acima de tudo.

      Excluir
  29. Oiee ^^
    Eu sempre fico um pouco surpresa quando vejo filmes sobre a Idade Média e percebo a forma como as pessoas tratavam as crianças, e, às vezes, filmes de épocas ainda mais antigas. Acho que, se comparando com a forma como elas são tratadas hoje, tão carinhosamente e são protegidas (na maioria dos casos), a gente acaba se assustando mesmo, né? Eu não sei opinar sobre o assunto da palmada, acho que cada pai sabe como educar seus filhos, os outros não devem interferir, mas também tem um limite, né? Espancar ou violentar a criança já vira caso de polícia.
    MilkMilks ♥
    http://shakedepalavras.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey!
      Eu nunca fui de assistir muitos filmes de época ou ler sobre o assunto, mas nas poucas vezes que tive oportunidade de conferir, é realmente surpreendente a forma que as crianças eram tratadas. Concordo que cada família sabe educar seus filhos de uma forma única, mas respeito e compreensão acima de tudo, afinal, devemos tomar cuidado com nossas crianças.

      Excluir
  30. Olha, eu pertenço a uma geração que levava palmadas, e não me sinto traumatizada ´por causa disso. Por outro lado, sei que não é necessário bater para educar, pois eu educo o meu sobrinho, que mora comigo desde que minha irmã faleceu, e nunca bati nele, e acreditem, ele é um menino muito querido e educado. Acho que educação é algo que deve ser pensado. Gostei muito da proposta do livro, de discutir essa questão de tamanha relevância na sociedade atual, pois ninguém quer viver em uma sociedade violenta, mas também, ninguém quer viver em uma sociedade em que as pessoas não tenham limites. Daí a importância dessa discussão.

    Tatiana

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Quanto a traumas, é bem relativo, e eles costumam ser bem sutis dependendo do caso, de forma que a pessoa nem note. Mas de fato, não é necessário bater pra educar, sabendo a forma correta de dialogar, pode dar super certo. Bom, não é proposta de nenhum livro, mas é uma boa ideia! Vou até anotar junto com as outras aqui, principalmente porque eu gosto de escrever drama. Devemos dar uma importância maior para esse assunto, pesquisar, conhecer, pensar. Violência nunca é a solução.

      Excluir
  31. Oi Eduarda, tudo bom?
    Acho que esse é um questionamento válido e necessário.
    Como algumas pessoas já citaram, eu também sou da época que uma palmada meio que fazia parte e nem por isso fiquei traumatizada. Mas lógico, tudo tem limite, uma questão é uma palmadinha com finalidade de educar, outra é a violência doméstica. Eu sinceramente, acho que essa nova lei sobre a palmada é um tanto quanto exagerada, é como se os pais tivessem perdendo o controle em educar seus próprios filhos.
    Beijos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey, estou bem e você?
      De fato é um assunto bem importante, deve ser discutido e gostei tanto do resultado que resolvi trazer pro blog.
      O trauma é um caso bem difícil de perceber, pois na maioria das vezes são bem sutis e nem é percebido pela própria pessoa. No entanto, cada caso é um caso. Tudo tem seu limite, e na minha opinião, diálogo em primeiro lugar. Quanto a lei, é difícil comentar, pois não sou mãe, mas parece ser algo difícil ter o estado interferindo na educação familiar.
      Um abraço!

      Excluir
  32. Que maravilha, tenho alguns planos de carreira e entre eles a psicologia, e espero que consiga realizar trabalhos tão bons quanto o seu
    Esse é um assunto polêmico mas que merece atenção, acho que a conversa é necessário para manter um conforto entre mãe e filha, mas alguns acabam optando primeiro pela agressão e deixando a comunicação em segundo plano, o que pode traumatizar a criança ao invés de educar

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Psicologia é um curso maravilhoso, eu estou amando e espero que fique cada vez melhor. Super aconselho você se realmente gosta da área. E seus trabalhos vão ser ótimos sim, principalmente seus artigos já que escreve muito bem.
      Concordo plenamente com você, a maior parte dos casos pode levar ao trauma sim se não for bem abordado, por isso acredito que o diálogo é sempre a primeira opção.

      Excluir
  33. Oi!
    Adorei sua postagem, principalmente por ter sido muito bem trabalhada e pesquisada com fontes seguras.
    É um assunto muito polêmico, eu fui criada a base de palmadas da minha mãe (cintas, chinelos, tamancos, o que tinha pela frente) e isso reflete muito em quem sou hoje, que bato primeiro e pergunto depois, e refletiu muito na minha escolha de não ter um filho enquanto não tiver um 'tratamento psicológico' e um preparo para cuidar de alguém.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey!
      Fico muito feliz que tenha gostado. Não foi uma pesquisa fácil, mas quis dar o melhor de mim nesse trabalho.
      Fez muito bem em optar em não ter filhos até ter um acompanhamento psicológico, e caso engravide, comece a terapia o mais rápido possível! Gravidez nunca é fácil, principalmente devido aos sentimentos de ambivalência, e seria ótimo não descontar os traumas da infância dos filhos.

      Excluir
  34. Oi, tudo bem?
    Achei seu post muito interessante e importante, esse assunto de crianças levarem palmadas para serem educadas no meu ponto de vista pode ser pior do que qualquer castigo. Muitas crianças podem crescer traumatizadas e tratar os futuros filhos como foram tratados, pois não tiveram uma boa base psicológica e isso pode sim arruinar uma pessoa. Seilá, mas esse é meu ponto de vista.

    Beijos

    http://www.oteoremadaleitura.com/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey, estou bem sim e você?
      Concordo com você, principalmente se as palmadas não forem bem designadas por assim dizer, dependendo da forma que a criança apanha, pode causar mais raiva do que qualquer coisa. Muitos desses comportamentos são repetidos na vida adulta, e a tendência é apenas continuar.
      Um abraço!

      Excluir
  35. Oi Eduarda, tudo bem? Primeiramente gostaria de dizer que adorei seu trabalho!Foi muito bem construído e aborda tanto o abuso físico quanto emocional, o que achei bem interessante. Achei legal também o seu argumento de que temos a tendência a repetir aquilo que vivenciamos quando éramos criança, mas não acho que aconteça em todos os casos, como você mesma disse, afinal cada indivíduo é único, não? Eu por exemplo não me lembro de ter apanhado da minha mãe uma única vez, talvez porque minha avó tinha o costume de bater nela, então acho que ela não repetiu o comportamento porque sabia o quanto aquilo era ruim. No lugar de apanhar eu ficava de castigo. Por outro lado conheço pessoas que batem nos filhos, mas que não cresceram em um ambiente violento. Do mesmo jeito que tenho amigos que apanharam e não guardam rancor dos pais, porque dizem que apanharam só quando faziam coisas erradas. Acho que depende muito da maneira e por quê os pais batem nos filhos que os traumatiza. Por exemplo, se os pais descontam os problemas nos filhos ou se acham no direito de exercer poder sobre eles então provavelmente a criança terá problemas, mas acho que se a medida corretiva for só uma palmada, livre de qualquer outra motivação além de educar, não enxergo como algo completamente abominável. Claro que um bom diálogo é sempre a melhor saída, mas acho que em alguns casos isso nem sempre funciona. E acho que depende muito da criança, enquanto algumas são mais obedientes sem precisar apanhar, outras parecem não conhecer o significado de não e muito menos respeitar. Acho que ultimamente estão colocando as crianças em um pedestal, onde eles mandam nos pais e não o contrário. Por isso, como já disse, depende muito de como a criança apanha e o por quê. Por exemplo, já vi minha mãe dando palmadas na mão da minha irmã mais nova quando ela fez uma coisa errada e só conversar não adiantou, mas foi só uma vez e não creio que tenha traumatizado ela. Muitas crianças já têm o senso de autonomia e se um adulto tenta conversar e repreender, elas respondem. Não sei se dá para entender o que quero dizer ou se estou me expressando bem. Mas claro que essa é só a minha opinião baseada no que vejo. Não sou nenhuma perita em comportamento, muito menos em psicologia hahah. Beijos! Adorei o post.

    itiskimby.wordpress.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey, estou bem sim e você? Fico muito feliz que tenha gostado do trabalho, me esforcei demais nele. Tentei expor o máximo de argumentos possíveis, abordagens históricas, enfim. Cada indivíduo é único e cada caso é um caso, a questão é saber como trabalhar o psicológico infantil desde cedo, para que sequelas não sejam criadas na mente delas. Eu, por exemplo, nas suas vezes que apanhei, fiquei com muita raiva e tinha mais vontade de me vingar do que "pensar no que eu fiz", tanto que nem lembro o que era. É muito complicado falar sobre, pois dependendo da forma que os pais batem, pode criar algo irreversível na cabecinha da criança e que nem mesmo na fase adulta essa pessoa tenha noção do trauma que foi criado. Mas concordo plenamente com você, nos últimos tempos as crianças que parecem estar mandando nos pais e não o contrário, e acho isso super errado. Tem que saber educar afinal. Embora seria "apenas sua opinião", achei ela super bem explicada e clara. Gostei demais do seu comentário. E obrigada! Um abraço!

      Excluir
  36. Quando li o título já achei o assunto interessante, quando você disse que o texto era longo, pensei: melhor ainda! ahaha Mas, sendo muito sincera, a leitura foi rápida. Da forma como o assunto fora abordado manteve-se a atenção e interesse, o texto ficou até pequeno.
    Eu não sou profissional da área da psicologia para entender termos e quaisquer outros pontos, mas sua escrita deixou claro até para os leigos, como eu, a visão do profissional da Psicologia acerca do polêmico da palmatória.
    Sempre fui contra a ideia da palmada, ou de qualquer tipo de violência, porque isso não se caracteriza como educação, é punição. E punir não é o mesmo que educar. E, é engraçado como uma diferenciação que aparentemente é tão simples, é tão difícil de ser compreendida pelas pessoas, exatamente pela característica cultural, como dito no texto, que envolve tudo isso. Na infância somos repetidores dos atos que vemos e, na verdade, somos assim a vida toda. Se algo nos marca tão profundamente, é fácil que tais atos reverberem em nossas ações, mesmo que não percebamos. E, conscientizar, como você faz pelo seu texto, é o mínimo para que mais e mais pessoas, percam a cultura da palmatória como método educacional. Ótimo trabalho e sucesso na faculdade!
    xoxo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que ótimo que você já teve uma boa impressão logo pelo título. Não imaginei que essa postagem fosse ter tanta repercussão como teve, e ainda mais a medida que os dias vão passando. Fico muito feliz que eu tenha conseguido passar tudo que eu queria de forma clara e precisa, sem tornar a leitura cansativa.
      Não usei de termos técnicos, pois eu ainda não conheço muito deles, mas os que imaginei que pudessem surtir dúvidas, expliquei da melhor maneira possível.
      Eu, assim como você, sou contra a ideia da palmada, sou super a favor do diálogo como modo educativo. Embora em alguns casos acho que se faça necessário, em casos extremos de desobediência, como um modo de punição mesmo. Porém, não é com medo que se traz respeito de um filho. Que ótimo que você absorveu as palavras do texto, fico muito feliz. Obrigada pelo comentário!
      Um abraço!

      Excluir
  37. Oiii Eduarda, tudo bom???
    Amei sua matéria, como estudante de jornalista lhe digo que você estruturou tudo certinho e não ficou enrolando.
    Esse assunto é bem delicado né? Como ativista que sou eu entendo mais ou menos sobre.
    Bom, obrigada.
    Beijos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey, estou bem e você?
      Fico muito feliz que tenha gostado. E que ótimo que te causei uma boa impressão, é importante agradar olhos de todas as áreas.
      De fato é um assunto muito complicado de se discutir. Depois me conte um pouco sobre seus pensamentos.
      Eu que agradeço.
      Um abraço!

      Excluir
  38. Oiii, Duda (olha eu achado que tenho intimidade kkk) ano que vem começo a faculdade de psicologia e é muito legal ler esse tipo de matéria, mesmo abordando um tema tão complicado como esse. Gostei que você colocou de onde tirou certinho.
    Vou acompanhar mais seu blog,
    Abraços

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey! Não tem problema, eu tenho tentado largar o apelido ultimamente, mas já acostumei com ele. Que ótimo que vai começar o curso, é muito interessante e tenho certeza que você vai amar. Ler matérias do tipo é adquirir conhecimento prévio e é bem legal. Fontes pra esse tipo de pesquisa é importante.
      Fico muito feliz que vá acompanhar, espero te ver mais por aqui.
      Um abraço!

      Excluir
  39. Oii Eduarda, eu cresci levando umas palmadas apesar que meu pai nunca me bateu com raiva, lembro muito bem que ele saia pra fora ficava um tempo lá fora até a raiva passar, voltava e fazia eu explicar por que eu tava apanhando. Eu agradeço muito por que sempre vi os pais dos meus amigos batendo com raiva e marcando, não quero fazer isso com meus filhos por que eu acho desnecessário, prefiro sempre vir primeiro com a conversa, que era sempre o jeito que meus pais faziam. Acho que esse tema é complicado demais e que esse metodo de ensino não serve mais para os dias de hoje.
    Abraços

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey! Meu pai nunca me bateu com raiva, mas teve uma época que era bem agressivo e que deixava qualquer criança com medo. Mas ainda bem que isso já melhorou. Na verdade, as suas vezes que apanhei foi pelas mãos da minha mãe, mesmo assim eu não era tão nova. Acho que medo não é uma forma válida de ensinar, acho que deve conquistar o respeito do filho de forma calma, por isso sou super a favor do diálogo na maioria dos casos. Realmente é um tema bastante complicado.
      Um abraço!

      Excluir

Tecnologia do Blogger.